Logo
Novas exigências nutricionais para aves e suínos – Prof. Horácio Rostagno
Novas exigências nutricionais para aves e suínos – Prof. Horácio Rostagno

Novas exigências nutricionais para aves e suínos – Prof. Horácio Rostagno

nutriNews BrasilnutriNews Brasil
Sobre este episodio

14 maio 2024

Views icon0

No dia 26/03, mais de 500 pessoas lotaram o auditório do Espaço Fernando Sabino, na UFV (Universidade Federal de Viçosa), para prestigiar o lançamento da 5ª edição das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos: Composição de Alimentos e Exigências Nutricionais. A timeline do Linkedin, maior rede social profissional do mundo, dava sinais do sucesso do evento aos que não puderam estar presentes.

Idealizada pelos professores da UFV, Horacio Santiago Rostagno e Luiz Fernando Teixeira Albino, a primeira edição das Tabelas para Aves e Suínos foi lançada em 1983, tornando-se uma referência mundial em composição de alimentos e exigências nutricionais.

A 5a edição foi lançada em três idiomas e traz atualizações importantes, entre as quais, as novas exigências por nutrientes resultantes da evolução genética contínua de aves e suínos.

“Em toda essa área de genética a melhora é contínua e muito rápida e, consequentemente, a tabela de 2017 precisava de ajustes para atender a essas exigências dos suínos, frangos de corte e poedeiras atuais, afinal, a produtividade está muito grande”, destacou o professor Rostagno em entrevista ao Grupo de Comunicação AgriNews.

Entre as principais atualizações da Tabela, estão a inclusão de mais três alimentos no Capítulo 1, que aborda a composição e valor nutritivo dos alimentos: soja, óleo ácido (89% aves – 92,6% suínos); camarão, farinha resíduos (cabeça, casca e calda); e coprodutos de destilaria de milho (disponíveis no Brasil).
A nova edição também inclui a categoria secundíparas às fêmeas suínas para formulação de dietas, que antes abrangia apenas nulíparas, primíparas e multíparas. Outra novidade foi a inclusão do Glicinato de Cu como fonte orgânica do micromineral para suínos, além dos machos imunocastrados para estimar as exigências nutricionais. Já para aves, a professora Nilva Sakomura esclareceu que o cálculo para obtenção da exigência de Ca, para aves leves e pesadas, levou em consideração as exigências diárias, bem como o consumo diário de ração. Uma equação para estimar a exigência de energia líquida de poedeiras leves e semipesadas também foi incluída nas novas Tabelas, levando em consideração a idade da ave.

Assista à entrevista completa!

Podcasts recomendados

14629

Digestibilidade do fósforo – Visão especializada Phosphea

14610

Aditivos para um controle ambiental de forma natural

13855

Formulação de premix vitamínico para não ruminantes – Parte I

13793

Período seco e de transição em vacas leiteiras

13732

O papel da nutrição na melhoria da produção de peixes no Brasil

13715

Uso de bagaço de uva na nutrição de bovinos de corte

13639

Farinha de minhoca como alimento alternativo na dieta de poedeiras

13544

Óxido de Zinco: altos níveis podem ser prejudiciais à saúde de leitões