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Período seco e de transição em vacas leiteiras
Período seco e de transição em vacas leiteiras

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Sobre este episodio

31 outubro 2023

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Para se obter uma boa produção leiteira aliada à qualidade, o manejo em período seco e pré-parto é essencial, visto que o controle alimentar associado a manejos adequados promovem a redução na incidência de doenças metabólicas e infecciosas, que acarretam a redução de produtividade, sanidade e bem-estar. Portanto, a nova lactação está diretamente relacionada à qualidade dos alimentos ofertados no período seco, bem como o tempo em que ele é executado. O mesmo deve ocorrer por um período de 45 a 60 dias, visando proporcionar maior sanidade da glândula mamária. Períodos inferiores ao ideal acarretam a redução da produção por atrasos no desenvolvimento alveolar e períodos superiores podem aumentar o escore de condição corporal (ECC), favorecendo o desenvolvimento de distúrbios metabólicos. Escore de Condição Corporal (ECC) é uma escala com variação de 1 a 5 pontos (Figura 1), proposta por Edmonson e colaboradores (1989), onde verifica-se em vários pontos do animal sua condição nutricional, com base na avaliação visual e tátil. É uma medida subjetiva, que classifica as vacas leiteiras em função da massa de gordura e da cobertura muscular (Figura 2). É preferível que animais em período seco possuam o ECC de 3,5 a 3,75, acarretando menores probabilidades de distocias e doenças metabólicas. Durante a lactação o ECC ideal pode variar em função da fase de lactação, como pode ser observado na Figura 3. FASES DO PERÍODO SECO A fase inicial (FI) É composta pelos primeiros 30 dias após a interrupção da ordenha. Ele se estende até a terceira semana que antecede o parto, onde ocorrerá a involução completa dos alvéolos da glândula mamária e absorção do leite residual. Esta etapa é essencial para promover o descanso do úbere e renovação celular para obtenção de uma nova lactação saudável e produtiva. É importante ressaltar que os cuidados com a alimentação nesta fase são de suma importância, visto que devem ser dietas baseadas em volumosos com teor de energia e proteína menores, garantindo assim sucesso na meta de secagem, sem estresse aos animais e evitando elevações extremas do ECC.

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