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Uso de prebióticos, probióticos e simbióticos como aditivos na aquicultura 
Uso de prebióticos, probióticos e simbióticos como aditivos na aquicultura 

Uso de prebióticos, probióticos e simbióticos como aditivos na aquicultura 

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Sobre este episodio

28 março 2023

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Uso de prebióticos, probióticos e simbióticos como ferramenta nutricional: aditivos bem-vindos na aquicultura 

No Brasil e no mundo, a aquicultura está em expansão significativa. Segundo o relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o país terá um aumento de 104% na produção de pescados até 2025. A melhora do desempenho de espécies de interesse zootécnico mantidas em sistema intensivo está entre os maiores interesses da piscicultura, visto que o sucesso produtivo depende de genética, manejo e nutrição adequados a cada espécie e sistema de cultivo. Diante da demanda atual da piscicultura, torna-se necessária a realização de pesquisas que permitam a administração de dietas cada vez mais completas, eficientes e economicamente viáveis.
A contribuição de aditivos que auxiliem na saúde do metabolismo e promovam um desenvolvimento satisfatório, influenciando no crescimento, produção e reprodução do animal, se torna uma importante ferramenta no cultivo.
A criação de pescados para fins econômicos demanda recursos hídricos para a sua execução, onde os animais aquáticos permanecerão durante todo o período de cultivo. Deste modo, a proliferação de doenças ou qualquer imprecisão no equilíbrio da produção podem acarretar a efeitos adversos no ambiente e, consequentemente, importantes perdas econômicas para o setor. Nos últimos anos, o uso de antibióticos na aquicultura foi uma das ferramentas escolhidas para o controle de doenças e melhor desempenho zootécnico. Porém, o aumento do uso desse tipo de fármaco tem auxiliado na criação de patógenos resistentes aos antimicrobianos mais utilizados. Além disso, resíduos desses compostos podem permanecem na proteína integrada à carne do peixe, podendo chegar ao consumidor final, bem como, promover desequilíbrio a biota benéfica do meio aquático. Diante dessas implicações indesejáveis, houve a necessidade de lançar mão da suplementação dietética dos animais abrangendo alimentos probióticos, prebióticos ou mesmo simbióticos, isto é, alimentos que tem capacidade de estimular o sistema imunológico dos animais através do crescimento e nutrição dos microrganismos benéficos ao metabolismo e supressão e inibição do crescimento dos patogênicos, que são os micro-organismos maléficos.

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